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Terremoto no Peru magnitude 7,2 causa pânico e alertas

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Na madrugada de 28 de junho de 2024, um terremoto de magnitude 7,2 atingiu a costa do Peru, provocando um alerta de tsunami que gerou apreensão em várias regiões costeiras. O epicentro do terremoto foi localizado a aproximadamente 100 km a sudoeste de Lima e a 2 quilômetros do litoral, a uma profundidade de cerca 30 km, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

O abalo sísmico causou danos significativos em áreas urbanas e rurais, com relatos de desabamentos e interrupções nos serviços essenciais como eletricidade e água. A Defesa Civil peruana mobilizou equipes de resgate e assistência para as regiões mais afetadas, trabalhando intensamente para garantir a segurança dos moradores e restabelecer os serviços interrompidos.

Alertas locais

A magnitude e a localização do terremoto ativaram alertas de tsunami, com o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico emitindo avisos para várias regiões costeiras. As autoridades peruanas pediram para que os moradores das áreas costeiras evacuassem para zonas mais altas como medida de precaução. Felizmente, até o momento, não houve relatos de tsunamis significativos, mas a vigilância continua.

O prefeito de Yauca, Juan Aranguren, declarou à rádio RPP que “muros de algumas casas caíram” e que a rodovia Pan-Americana, que passa pela região, sofreu rachaduras. “Crianças choravam, o terremoto foi forte”, disse um morador.

Em nota oficial, as autoridades peruanas destacaram a gravidade da situação, enfatizando a importância de seguir as orientações de segurança e evacuação. O governo decretou estado de emergência em várias províncias e solicitou apoio internacional para lidar com os desafios de socorro e reconstrução.

Desejo transmitir tranquilidade. O terremoto passou, estamos fazendo as primeiras avaliações e até agora não há vítimas fatais”, disse o chefe de gabinete Gustavo Adrianzén, em nome do governo.

Descartamos qualquer alerta de tsunami”, afirmou.

Terremoto de magnitude 7,2

Um terremoto de magnitude 7,2 na escala Richter é considerado um sismo de grande intensidade. A escala Richter, desenvolvida em 1935 por Charles F. Richter, é uma escala logarítmica usada para quantificar a energia liberada por um terremoto. Nessa escala, cada incremento de uma unidade representa uma liberação de energia aproximadamente 31,6 vezes maior que a unidade anterior.

Terremoto no Peru magnitude 7,2 causa pânico e alertas

Terremotos de magnitude 7,2 são capazes de causar danos severos em áreas habitadas, especialmente se o epicentro estiver próximo da superfície e de zonas urbanas. Estruturas mal construídas podem colapsar, resultando em altos números de feridos e mortos. Além dos danos imediatos, tais terremotos podem provocar deslizamentos de terra, rupturas em linhas de gás e energia elétrica, e, como visto no caso do Peru, gerar alertas de tsunami.

A intensidade dos tremores pode ser sentida a centenas de quilômetros de distância do epicentro, e os efeitos secundários, como réplicas, podem continuar a ocorrer por dias ou semanas, aumentando ainda mais a destruição e a necessidade de resposta emergencial. Portanto, um terremoto de magnitude 7,2 não apenas causa devastação imediata, mas também coloca à prova a capacidade de resposta e resiliência das comunidades afetadas.

Quanto ao risco ao Brasil, especialistas em sismologia indicam que, devido à localização geográfica e à distância do epicentro, os impactos diretos no território brasileiro são mínimos. As autoridades brasileiras continuam monitorando a situação de perto, especialmente em relação ao alerta de tsunami, para garantir que quaisquer mudanças na condição do mar sejam rapidamente comunicadas às populações costeiras.

Aperte o play no vídeo abaixo e confira a cobertura completa!

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