Conexão entre parques tecnológicos de São José dos Campos e Mato Grosso, pode acelerar o processo de verticalização da produção e colocar o estado na liderança do setor de combustíveis sustentáveis para aviação
O Governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, recebeu na manhã desta quarta-feira(24), uma comitiva do Parque de Inovação Tecnológica São José dos Campos – PIT SJC, que trouxe na bagagem não apenas experiência, mas uma oportunidade única para acelerar o progresso tecnológico em Mato Grosso. Essa conexão tem o potencial de transformar o estado no maior produtor de Combustível Sustentável para Aviação (SAF). Além de otimizar o tempo com a transferência de tecnologia e conhecimento alcançados ao longo de quase duas décadas.
Em um cenário marcado por avanços tecnológicos e inovação, Mato Grosso, mais uma vez, pode dar um salto significativo no setor produtivo com a conexão entre Parques Tecnológicos.
Uma possível aliança estratégica
Durante a reunião, Marcelo Nunes, vice-presidente de Negócios do Parque de Inovação Tecnológica São José dos Campos, compartilhou a sua visão de uma aliança estratégica entre os parques tecnológicos. Ele destacou o fato do PIT São José dos Campos ser uma referência nacional em inovação, atraindo empresas e impulsionando o desenvolvimento na região. Agora, essa expertise está pronta para se conectar e catalisar o potencial de Mato Grosso. “A experiência acumulada ao longo dos anos permitiu ao PIT São José dos Campos não apenas acertos, mas também aprendizados valiosos com os erros. Agora, a intenção é utilizar essa expertise para contribuir com o desenvolvimento do Parque Tecnológico Mato Grosso. A conexão entre esses dois polos não se limita a transferência de tecnologia, mas envolve a criação de uma rede colaborativa que potencializa o surgimento de novos projetos e laboratórios. O objetivo é acelerar a inovação e a interconexão entre empresas, academia e setor público nos campos da tecnologia e pesquisa.“, explica Marcelo.
O potencial oculto de Mato Grosso
No cenário global da sustentabilidade, vários setores tem buscado diminuir a pegada de carbono com a substituição de alternativas verdes. No setor da aviação, o SAF é uma peça-chave para o setor reduzir as suas emissões de CO2. Em vez de querosene tradicional (QAV), estudos apontam que o SAF reduz as emissões de CO₂ em pelo menos 75%. Nesse sentido, Marcelo pontua o potencial que Mato Grosso tem para se tornar um líder na produção deste tipo de combustível.
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