No mercado do milho, desafios climáticos iniciais dão lugar a colheita recorde, veja mais informações a seguir
O ano de 2023 começou com a promessa de preços sólidos para o milho, impulsionados pela escassez de estoque e preocupações climáticas no Sul do Brasil, afetando a primeira safra. Contudo, o panorama mudou drasticamente no decorrer do ano.
A produção recorde de milho em 2023 surpreendeu o mercado, desafiando as expectativas iniciais. Inicialmente, os preços eram sustentados pela menor reserva de passagem e pela instabilidade climática no Sul do Brasil, impactando a primeira safra. No entanto, um cenário inesperadamente favorável na segunda safra compensou as adversidades iniciais.
Apesar do cultivo tardio na segunda safra, as condições climáticas favoráveis surpreenderam, resultando em uma produção sem precedentes ao longo do ano-safra. Dados do Cepea apontam que de abril a junho, os preços cederam diante da abundância, mas estabilizaram-se no trimestre seguinte.
O ponto de virada ocorreu em setembro, quando as exportações ganharam ritmo e os agentes do mercado começaram a expressar preocupações em relação à safra de 2024. Esses fatores impulsionaram os preços do milho, recuperando parte das perdas registradas anteriormente no ano, gerando uma reação positiva ao setor.
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