Segundo representante do setor produtivo, Moratória da soja e da carne está impedindo avanço de Mato Grosso. Especialistas avaliam como falta de respeito às Leis Ambientais brasileiras
Na tarde de segunda-feira, 27 de novembro, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) tornou-se o palco de um debate crucial sobre a Moratória da Soja e da Carne, uma política que tem impactado significativamente o potencial produtivo do estado. Convocada pelos deputados Gilberto Cattani (PL) e Valmir Moretto (Republicanos), a audiência pública trouxe à luz a tensão entre as diretrizes estabelecidas pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e a realidade da produção agrícola em Mato Grosso.
Moratória da soja e da carne
A moratória, uma iniciativa da Abiove, restringe a compra de grãos produzidos em áreas desmatadas da Amazônia Legal após 2008. Isso impõe limites rigorosos à produção, exigindo que os produtores só possam plantar soja em áreas abertas antes desse marco temporal. No entanto, a audiência destacou uma preocupação generalizada de que essas restrições comprometem o crescimento e a prosperidade do estado, notável nacionalmente por seu desempenho acima da média no agronegócio.
Uma trava no avanço produtivo de Mato Grosso
O engenheiro florestal Edson Mendes, representando diversos grupos do agronegócio, expressou a apreensão compartilhada por muitos produtores do estado. Ele argumentou que as restrições propostas pela Abiove contradizem o Código Florestal Brasileiro, que autoriza a produção em 20% da área, especificamente para territórios da Amazônia Legal. A Moratória da Abiove, no entanto, proíbe a compra de insumos de áreas desmatadas, mesmo que dentro das diretrizes do Código Florestal.
Continue a leitura clicando em [Próxima Página]…