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Preços da mandioca seguem pressionados

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No mercado da mandioca, maior quantidade de oferta resulta em pressão sobre os preços, confira!

As oscilações de preço da fécula ao longo do tempo sempre foram um desafio para os produtores. Em 2023, temos uma queda de 48% nos preços nominais da mandioca em apenas alguns meses. Vamos explorar as razões por trás dessa drástica mudança e o que os produtores estão fazendo para se adaptar a essa nova realidade.

Desde a última semana de dezembro de 2022 até o presente momento, o preço médio da mandioca sofreu um colapso de 48%. Essa queda dramática tem suas raízes em duas principais causas: o aumento na oferta e a diminuição na demanda.

Uma das razões para o aumento na oferta de mandioca é o aumento da área plantada e da produtividade. Com as condições climáticas favoráveis e a adoção de práticas agrícolas mais eficientes, os produtores de mandioca conseguiram colher safras mais abundantes. Isso resultou em um mercado inundado com uma quantidade maior do tubérculo, exercendo pressão sobre os preços.

mandioca

Por outro lado, a demanda enfraquecida também desempenhou um papel significativo na queda dos preços da mandioca. A instabilidade econômica impactou o poder de compra dos consumidores, levando a uma menor procura por produtos à base de mandioca.

Com o risco de preços ainda mais baixos que poderiam comprometer a rentabilidade, os produtores de mandioca estão adotando uma abordagem estratégica. Muitos optaram por comercializar as lavouras mais jovens, com menos de 12 meses de crescimento, na esperança de obter preços mais favoráveis. Esta medida visa a reduzir as perdas e garantir um retorno adequado sobre o investimento.

Na última semana, a tonelada de mandioca, quando posta na fecularia, foi comercializada a um valor médio de R$ 613,18. Isso equivale a aproximadamente R$ 1,0664 por grama de amido. No entanto, vale ressaltar que houve uma queda de 1,5% nos preços em relação às semanas anteriores.

À medida que o ano avança, continuaremos a acompanhar de perto o mercado da mandioca, fornecendo informações atualizadas e análises para ajudar os produtores a navegar por esse cenário desafiador.

Na análise da semana anterior, “Com expectativas baixistas ou o objetivo de capitalizar, muitos produtores optaram por continuar a comercialização da mandioca, até mesmo colhendo lavouras que ainda não completaram o primeiro ciclo, com menos de 12 meses de cultivo. Do lado da demanda, um cenário de baixa liquidez e o feriado do Dia da Independência, em 7 de setembro, levaram fecularias a redução nos dias de esmagamento, chegando até mesmo a interromper suas operações. Com todos esses elementos em jogo, a média semanal dos preços da mandioca sofreu uma pressão significativa em todas as regiões acompanhadas, atingindo o seu ponto mais baixo desde novembro de 2021”. Clique aqui para saber mais desta análise.

Veja também: Mandioca gigante surpreendeu a todos e catarinense afirma que plantar com amor é o segredo. “Talvez tenhamos exagerado um pouco nesse amor (risos). Mas é como diz o ditado, quem planta colhe“, disse ele. O casal Otávio e Wilma Hoeppner, moradores do bairro Ribeirão Luebke, em Pomerode, Santa Catarina, dizem que costumavam plantar verduras e legumes no terreno, mas ficaram surpreendidos com o tamanho dessa mandioca. Clique aqui para ver esta notícia.

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Pressão de baixa na arroba do boi gera cabo de guerra entre produtores e frigoríficos

Embora tenhamos visto um leve aumento no valor da arroba do boi gordo em várias praças pelo Brasil esta semana, isso não foi suficiente para tirar a tensão das negociações entre produtores e frigoríficos.

Bem-vindos a mais uma edição do “Fortalecendo a Pecuária“, onde mergulhamos nas águas turbulentas do mercado de boi gordo no Brasil. Nas últimas semanas, testemunhamos uma luta intensa entre pecuaristas e frigoríficos, com a pressão de baixa dando uma pequena trégua. Mas o que nos aguarda no próximo mês? O Dr. Faber Monteiro, especialista em pecuária de corte explica as nuances desse cenário desafiador. Aperte o Play no vídeo abaixo e confira!

Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®

AGRONEWS® é informação para quem produz

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