No mercado do citros, produção da laranja bate recorde, veja maiores informações a seguir:
As cotações da laranja estão em ascensão, quebrando recordes nominais e gerando um frenesi entre os produtores e investidores. O cenário é complexo, mas explicável. Neste artigo, exploraremos os fatores por trás desse fenômeno, que incluem a escassez da laranja, a demanda crescente da indústria e os preços elevados do suco de laranja.
Um dos principais motores por trás dessa ascensão nos preços da laranja destinada à moagem é a sua escassez. A oferta limitada no mercado do citros tem colocado a indústria de suco de laranja em uma posição delicada. Os estoques estão historicamente baixos, e a indústria está ansiosa para garantir um suprimento constante. Como resultado, os preços têm subido continuamente.
A média da laranja pera e das tardias no mercado spot é de R$ 44,69 por caixa, marcando um aumento de 4,9% em relação a julho e uma impressionante alta de 50% em comparação com agosto do ano passado, quando ajustamos os valores para inflação pelo IGP-DI. Em termos reais, essa é a média mensal mais alta desde fevereiro de 2007. E, em termos nominais, estamos testemunhando um recorde.
Além da escassez da laranja, o preço de venda do suco tem desempenhado um papel crucial nesse cenário. O suco de laranja está sendo comercializado a preços mais altos, impulsionando a busca por matéria-prima de qualidade. Isso tem contribuído para o aumento das cotações da laranja destinada à moagem, já que os produtores buscam maximizar seus lucros.
O mercado da laranja destinada à moagem está vivenciando um período de excepcional valorização. A combinação de fatores como a escassez da fruta, a crescente demanda da indústria de suco de laranja, os preços elevados desse produto e a concorrência com o mercado de mesa estão impulsionando os preços no mercado do citros para patamares nunca antes vistos.
Na análise anterior, “O mercado do citros tem sido impactado por uma significativa redução na oferta da tahiti. Como resultado, os preços têm alcançado patamares cada vez mais altos, tanto no mercado interno como externo. A tendência é de que essa escassez persista ao longo do mês, impulsionando ainda mais as cotações. Além disso, o verão europeu tem contribuído para uma demanda firme pela tahiti, enquanto o principal concorrente do Brasil, o México, não apresenta uma oferta elevada”. Clique aqui para saber mais desta análise.
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Para entender mais sobre o tema, a Dra. Alessandra Panizi, especialista em direito agroambiental, conversou com o Executivo e trouxe esclarecimentos sobre a atuação da entidade no desenvolvimento sustentável do estado. “O IMAFIR é um instituto dedicado à pesquisa e ao desenvolvimento sustentável do Estado do Mato Grosso. Nosso foco não se limita apenas ao feijão, como o nome sugere, mas abrange uma variedade de culturas, incluindo pulses, grãos especiais como o gergelim e o amendoim, além de abordar questões cruciais como a irrigação“, explica Migliari.
Aperte o play e confira essa conversa na íntegra.
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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