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Café arábica apresenta reação tímida, mas média parcial preocupa

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No início de julho, observamos uma reação nos preços do café arábica, trazendo um certo alívio para o setor

No entanto, a média parcial do mês até o dia 10, representada pelo Indicador do tipo 6, com valor de R$ 826,00 por saca de 60 kg, é a mais baixa desde abril de 2021 em termos reais. Essa situação tem gerado preocupação entre os cafeicultores brasileiros, uma vez que os patamares de negociação para a temporada 2023/24 estão apertando as margens e limitando os investimentos.

Além disso, os altos preços dos insumos agrícolas, em especial os fertilizantes, têm impactado negativamente a produção. Diante desse cenário, os produtores têm direcionado seus esforços para a colheita, mantendo-se afastados das negociações.

Apesar da leve recuperação dos preços do café arábica no início de julho, a média parcial do mês até o dia 10 revela uma tendência preocupante. O Indicador do tipo 6, referência para o mercado, registrou um valor de R$ 826,00 por saca de 60 kg, representando a média mais baixa desde abril de 2021. Essa realidade tem gerado inquietação entre os cafeicultores nacionais, uma vez que os níveis atuais de negociação estão afetando as margens de lucro e limitando a capacidade de investimento.

Pressão nos custos de produção agrava a situação

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Café arábica apresenta tímida reação

Além dos desafios relacionados aos preços de venda, os cafeicultores também enfrentam uma pressão significativa nos custos de produção. Os insumos agrícolas, especialmente os fertilizantes, foram adquiridos a preços exorbitantes, comprometendo ainda mais a rentabilidade do setor. Com a desvalorização do café arábica, os produtores têm optado por focar na colheita, o que leva ao afastamento das atividades de negociação.

A redução dos preços do arábica aliada aos elevados custos de produção resulta em margens cada vez mais apertadas para os cafeicultores. Essa situação impacta diretamente a capacidade de realizar investimentos na melhoria das propriedades e na adoção de tecnologias mais eficientes. A falta de recursos disponíveis prejudica a competitividade do setor agrícola e pode comprometer o desenvolvimento sustentável da cafeicultura no país.

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