Apesar do cenário de alta nos custos de produção, os pecuaristas brasileiros continuam a desfrutar de margens positivas na atividade leiteira. No período de junho a julho, o Custo Operacional Efetivo (COE) registrou um aumento de 0,62% na “média Brasil”, que abrange as principais bacias leiteiras do país, como Bahia, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
Custo de produção em alta
O mês de julho marca a terceira elevação consecutiva nos custos de produção do leite, um reflexo das pressões inflacionárias e do aumento nos preços dos insumos analisa Cepea.Apesar desse aumento recente, no acumulado do ano, o COE ainda apresenta uma leve queda de 0,68%. Isso indica que, mesmo com as altas pontuais, os custos de produção continuam sendo administráveis para os pecuaristas.
Margens positivas
O contraponto do preço do leite: A alta nos custos, contudo, não tem comprometido as margens dos produtores. O motivo? O aumento nas cotações do leite no mercado. O cenário atual é de valorização do produto, o que tem permitido que os pecuaristas mantenham-se lucrativos, mesmo diante das adversidades no custo de produção. Essa dinâmica tem sido fundamental para manter o setor estável e garantir que a atividade leiteira continue sendo uma fonte segura de renda.
O setor leiteiro brasileiro mostra-se resiliente, conseguindo equilibrar o aumento dos custos com uma recuperação nos preços do leite. Essa combinação tem sido vital para assegurar a continuidade da produção e o sustento dos pecuaristas. Porém, é essencial que os produtores mantenham-se atentos às variações do mercado e busquem constantemente estratégias para otimizar a gestão de seus custos, garantindo a sustentabilidade a longo prazo. Veja mais notícias sobre pecuária de leite clicando aqui.
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