Norte do Paraná enfrenta abortamento da soja. Em algumas propriedades onde a chuva não caiu, a perda da safra pode chegar a 100%.
A produção de soja no norte do Paraná, região conhecida por sua contribuição significativa para o agronegócio brasileiro, enfrenta desafios substanciais devido às condições climáticas adversas. O baixo volume de chuva e as altas temperaturas registradas entre a semana do Natal de 2023 e os primeiros dias de 2024 impactaram severamente as lavouras, resultando em um quadro preocupante de abortamento de soja.
Impacto das condições climáticas na safra de soja
Segundo o Climatempo, o período crítico, que compreendeu as últimas semanas de dezembro e os primeiros dias de janeiro, foi caracterizado por um volume insuficiente de chuva e temperaturas elevadas. Propriedades agrícolas na região experimentaram uma irregularidade significativa nas precipitações, com algumas áreas registrando chuvas abaixo da média. Essa situação desafiadora gerou um ambiente propício para o abortamento da soja.
Em propriedades como a de Carla Rossato, localizada no município de Santa Mariana, os danos são expressivos. A ausência ou irregularidade da chuva contribuiu para o déficit hídrico, impactando diretamente o desenvolvimento da soja. A fase crítica de formação de grãos torna a situação ainda mais preocupante, pois a probabilidade de redução na produtividade aumenta a cada dia.
“A situação agora é de avaliação do tamanho da quebra. Estou com técnicos, pesquisadores e especialistas em campo para dimensionar o estrago e quais talhões ainda poderão ser colhidos nesta propriedade”, relata Rossato.
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