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Preços do trigo continuam em queda

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No mercado do trigo, desafios climáticos e econômicos impactam a safra, veja maiores informações abaixo:

As constantes chuvas que têm castigado a região Sul do país nas últimas semanas lançando uma sombra de incerteza sobre a produção de trigo, tanto em termos de volume quanto de qualidade.

As notícias não são nada animadoras, especialmente para os produtores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Estas regiões podem sofrer reduções ainda mais acentuadas na produção, prejudicando a oferta nacional. A vulnerabilidade das plantações aos fenômenos climáticos é um risco constante que os produtores enfrentam, e este ano não é exceção.

trigo

Curiosamente, enquanto as nuvens carregadas preocupam os produtores, o mercado do trigo oferece um cenário contraditório. Mesmo com a ameaça de uma colheita reduzida, os preços no mercado interno continuam em queda. O Paraná, por exemplo, vem testemunhando uma trajetória descendente no valor do cereal desde o final do ano passado.

Dentro desse contexto desafiador, é fundamental examinar as razões por trás dessa complexa situação. As chuvas excessivas na região Sul são uma faceta preocupante do problema.

A estimativa de uma safra menor, principalmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, é uma ameaça não apenas para os produtores, mas também para a estabilidade do mercado interno. A oferta reduzida poderia levar a uma escassez, impactando os preços para os consumidores finais.

O trigo é uma cultura sensível, e as precipitações em excesso podem levar a uma série de problemas, desde o encharcamento do solo até o desenvolvimento de doenças fúngicas nas plantas. Os agricultores estão trabalhando incansavelmente para minimizar esses impactos, mas a natureza é imprevisível.

A queda nos preços, em meio a esse cenário de incertezas, parece ser um paradoxo econômico. Uma das razões por trás disso é a pressão da oferta global. O trigo é uma commodity amplamente negociada, sujeita às flutuações do mercado internacional. A oferta global, aliada à desvalorização do real frente ao dólar, está pressionando os preços para baixo.

Na análise anterior, “Trigo se depara com desafios significativos, registrando suas médias mensais mais baixas desde o ano de 2017. A demanda por trigo, especialmente por parte dos moinhos, permanece morna, refletindo na venda dos seus derivados, que também não demonstram sinais de recuperação. Essa conjuntura tem levado muitos aguardarem a entrada de um maior volume da safra nova antes de adquirir novos lotes, mantendo os preços em declínio constante”. Clique aqui para saber mais desta análise.

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Marco Temporal, uma questão complexa e atual

No quadro de Direito Ambiental, a Dra. Alessandra Panizi esclarece sobre um tema de grande relevância: o Marco Temporal da demarcação de terras indígenas

Recentemente, foi aprovado no Senado o projeto de lei 2903/2023, que estabelece o Marco Temporal e introduz outras regulamentações cruciais para essa questão. Aperte o play no vídeo abaixo e confira a análise completa.

Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®

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