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Exportações do milho batem recorde impulsionando preços

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No mercado do milho, preços permanecem em ascensão impulsionados pelas exportações, veja maiores informações a seguir:

Nos últimos tempos, os preços do milho têm sido a pauta de muitas conversas e análises. As cotações do continuam a subir, deixando todos os envolvidos no setor atentos.

A força motriz por trás desse aumento constante nos preços do milho é uma série de fatores, que vão desde o mercado internacional até as práticas internas de armazenagem e venda. No cenário atual, muitos vendedores nacionais optaram por recuar nas negociações, uma estratégia justificada pela inexistência da necessidade imediata de gerar receita e pela diminuição das preocupações relacionadas ao armazenamento.

milho plano safra bndes

Esse movimento dos agentes resulta em pedidos cada vez mais elevados nas novas vendas, tornando o milho mais valioso e disputado. Do outro lado, os demandantes relatam dificuldades na aquisição, sendo obrigados a pagar preços substancialmente maiores para repor estoques ou adquirir novos lotes.

Com a situação interna, a corrida para atender à crescente demanda é notória, mas é o mercado internacional que tem desempenhado um papel crucial no setor.

De acordo com a Secex, as exportações de milho em Mato Grosso dispararam na safra 2022/23, atingindo a marca de 11,85 milhões de toneladas no acumulado até setembro de 2023. Esse número representa um aumento notável de 10,49% em comparação com o mesmo período da safra 2021/22, que registrou 10,72 milhões de toneladas exportadas.

Esse aumento exponencial nas exportações do grão se deve a uma combinação de fatores. O mercado internacional tem demonstrado uma demanda crescente pelo cereal, e a China emergiu como um comprador-chave para a temporada 2022/23. Os principais destinos do milho mato-grossense na safra 2022/23 foram países asiáticos, com a China e o Japão liderando o ranking, respondendo por 38,88% e 10,60% das exportações do estado, respectivamente.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) projeta que, para a safra 2022/23, o Brasil exportará um total de 31,23 milhões de toneladas de milho para o exterior, um aumento significativo de 18,21% em relação à safra anterior.

China e Japão se destacam como principais compradores

A China e o Japão, com suas crescentes necessidades de milho, têm desempenhado um papel crucial no mercado de exportação. Esses países não apenas aumentaram suas compras, mas também se tornaram peças-chave no quebra-cabeça das exportações do grão brasileiro. O dólar registrou alta de 2,87% na última semana, em decorrência dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano.

O dinamismo das exportações, aliado ao aumento da demanda internacional, está garantindo que os preços do milho permaneçam firmes no mercado interno. Isso representa uma oportunidade para os produtores, enquanto também destaca a crescente importância do Brasil como um grande jogador no mercado global de grãos.

Na análise anterior, “As cotações do milho experimentaram uma ascensão notável na última semana. Esse aumento significativo tem origem na cautela de muitos produtores, que, de olho na demanda internacional em alta, nos crescentes preços no exterior e na valorização do dólar, decidiram recuar suas vendas. Essa dinâmica tem gerado desafios para compradores que buscam adquirir novos lotes. Por trás desse movimento, encontram-se fatores no mercado externo, com influências internacionais que vão desde a valorização do trigo até a postura retraída dos produtores nos Estados Unidos (EUA)” . Clique aqui para saber mais desta análise.

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Marco Temporal, uma questão complexa e atual

No quadro de Direito Ambiental, a Dra. Alessandra Panizi esclarece sobre um tema de grande relevância: o Marco Temporal da demarcação de terras indígenas

Recentemente, foi aprovado no Senado o projeto de lei 2903/2023, que estabelece o Marco Temporal e introduz outras regulamentações cruciais para essa questão. Aperte o play no vídeo abaixo e confira a análise completa.

Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®

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