Pular para o conteúdo

Cotações do trigo estão em queda

  • por

No mercado do trigo, o cenário das cotações no Brasil permanece incerto, veja maiores informações a seguir:

As constantes chuvas no Rio Grande do Sul têm gerado preocupações. Enquanto a temporada de cultivo do trigo está em pleno curso, a umidade excessiva em algumas lavouras do estado levanta sérias questões sobre a saúde das plantações e a qualidade dos grãos.

De acordo com dados da Emater, a presença persistente de umidade está contribuindo para o aumento da incidência de doenças nas plantações de trigo. Essa situação poderia prejudicar a qualidade dos grãos, o que é motivo de grande apreensão para produtores e investidores no setor. A qualidade do trigo é um fator crítico para a produção de farinha e produtos relacionados, amplamente consumidos em nosso país.

trigo

Apesar das preocupações relacionadas ao clima e à qualidade, os preços no mercado interno estão enfrentando uma tendência de queda expressiva. Várias razões contribuem para essa situação, com o avanço da colheita nacional e o consequente aumento da disponibilidade interna sendo uma das principais influências. A maior oferta de grãos no mercado tem pressionado para baixo os valores de mercado, desafiando a rentabilidade dos produtores.

Os reflexos da queda nos preços do trigo estão sendo sentidos em todo o mercado interno. A indústria de panificação, por exemplo, está atenta a essas mudanças nos custos dos insumos básicos. Por outro lado, as indústrias que o utilizam como matéria-prima podem se beneficiar dos preços mais baixos, o que pode eventualmente se refletir em produtos finais mais acessíveis aos consumidores.

O cenário das cotações do trigo no Brasil permanece incerto. Os produtores enfrentam o desafio de manter a qualidade de suas safras em meio às adversidades climáticas, enquanto os compradores e investidores monitoram atentamente a evolução dos preços. A colaboração entre todos os elos da cadeia de produção de trigo é fundamental para garantir um equilíbrio sustentável entre oferta e demanda, bem como para assegurar a qualidade dos produtos finais.

Na análise anterior, “O mercado do trigo permanece marcado pela queda nos preços e um ritmo de negociações desafiador. A espera agora se volta para o avanço da colheita, com projeções apontando para uma safra recorde, estimada em impressionantes 10,81 milhões de toneladas. Isso representa um aumento de 3,9% em relação ao relatório de agosto e um aumento de 2,5%, equivalente a 263,1 mil toneladas, do que o recorde da safra passada. Estes números foram divulgados recentemente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A tendência é que a liquidez no mercado ganhe força à medida que a colheita se intensificar em todo o país”. Clique aqui para saber mais desta análise.

Veja também: Confira curiosidades sobre o milho

Uma das curiosidades sobre o milho é que ele é muito poderoso. É o 3° cereal mais consumido no mundo, depois do trigo e do arroz. O milho é muito nutritivo, saboroso, barato e de cultivo simples, possuí 04 (quatro) qualidades que o tornam particularmente valioso na alimentação e na indústria e acessível a qualquer mesa.

Por isso não causa surpresa com o volume que é produzido e exportado todos os anos, especialmente no Brasil. É uma das chamadas “grandes culturas”, que têm peso tanto na economia como na alimentação humana e animal e nas múltiplas aplicações na indústria. Imagine uma festa junina sem pipoca, curau, polenta, canjica, pamonha e milho doce assado ou cozido. Clique aqui para ver esta curiosidade.

trigo

Pressão de baixa na arroba do boi gera cabo de guerra entre produtores e frigoríficos

Embora tenhamos visto um leve aumento no valor da arroba do boi gordo em várias praças pelo Brasil esta semana, isso não foi suficiente para tirar a tensão das negociações entre produtores e frigoríficos.

Bem-vindos a mais uma edição do “Fortalecendo a Pecuária“, onde mergulhamos nas águas turbulentas do mercado de boi gordo no Brasil. Nas últimas semanas, testemunhamos uma luta intensa entre pecuaristas e frigoríficos, com a pressão de baixa dando uma pequena trégua. Mas o que nos aguarda no próximo mês? O Dr. Faber Monteiro, especialista em pecuária de corte explica as nuances desse cenário desafiador. Aperte o Play no vídeo abaixo e confira!

Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®

AGRONEWS® é informação para quem produz

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *