No mercado da mandioca, média semanal é a menor desde ano de 2021, veja maiores informações abaixo:
Com expectativas baixistas ou o objetivo de capitalizar, muitos produtores optaram por continuar a comercialização da mandioca, até mesmo colhendo lavouras que ainda não completaram o primeiro ciclo, com menos de 12 meses de cultivo.
Do lado da demanda, um cenário de baixa liquidez e o feriado do Dia da Independência, em 7 de setembro, levaram fecularias a redução nos dias de esmagamento, chegando até mesmo a interromper suas operações. Com todos esses elementos em jogo, a média semanal dos preços da mandioca sofreu uma pressão significativa em todas as regiões acompanhadas, atingindo o seu ponto mais baixo desde novembro de 2021.
Com expectativas de preços baixos, muitos mandiocultores optaram por continuar a comercialização da raiz, inclusive colhendo lavouras que ainda não completaram o primeiro ciclo de crescimento, ou seja, com menos de 12 meses de cultivo. Essa decisão foi impulsionada pelo cenário desafiador que se desenhou no mercado da mandioca.
A antecipação da colheita é uma estratégia arriscada, mas compreensível para os produtores que desejam evitar maiores perdas financeiras. A mandioca, que normalmente é colhida após 12 a 24 meses de plantio, está sendo retirada do solo prematuramente. Esse movimento, embora possa aliviar as preocupações imediatas, levanta questões sobre a produtividade futura e a oferta no mercado.
Por outro lado, o lado da demanda não ofereceu um cenário mais animador. A baixa liquidez no mercado e o feriado do dia 7 de setembro, resultou na redução das atividades do setor. Algumas delas até interromperam temporariamente suas operações, refletindo a incerteza que paira sobre o setor. Todos esses fatores culminaram em uma pressão significativa sobre os preços da mandioca. Na média da semana passada, os valores da raiz afundaram para o seu ponto mais baixo desde novembro de 2021.
Na análise anterior, “Os preços da mandioca caíram abruptamente na última semana, registrando a maior queda semanal desde maio de 2023.Na semana passada, os produtores se viram diante de uma realidade inesperada quando os preços da raiz desabaram 5,8%. Isso levou o valor médio da tonelada atingir R$ 665,03, o equivalente a R$ 1,1566 por grama de amido. Essa queda leva a instabilidade no mercado da mandioca. Olhando mais de perto, em termos reais (ajustados pelo IGP-DI), essa cifra é 23% menor em comparação com o mesmo período no ano passado”. Clique aqui para saber mais desta análise.
Mercado futuro sinaliza arroba do boi a R$ 230, o que fazer?
Após recorde no abate de fêmeas registrado no primeiro semestre, o mercado futuro sinaliza uma arroba do boi em R$ 230 reais ainda em dezembro deste ano.
O mercado pecuário enfrentou desafios significativos em 2023, com quedas consecutivas nos preços da arroba do boi gordo durante o mês de agosto. Esse cenário foi impulsionado pelo recorde no abate de animais, que gerou incertezas para os produtores. No entanto, o mercado futuro sinaliza uma reviravolta promissora. E para esclarecer os detalhes sobre esse cenário, no quadro Fortalecendo a Pecuária desta semana o Dr. Faber Monteiro analisa as perspectivas e como aproveitar as oportunidades. Aperte o Play no vídeo abaixo e confira!
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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