No mercado do café, preços do robusta e arábica tiveram ligeira alta, confira:
Agosto trouxe boas notícias para os produtores de café, com ligeiras altas nos preços dos cafés arábica e robusta. Entretanto, apesar dessas valorizações, os desafios persistem, com um mercado retraído e incerto.
Na média de agosto, o café arábica fechou a R$ 826,89 por saca de 60 kg, registrando uma elevação de 0,9% em relação ao mês de julho. Por sua vez, o café robusta teve aumento de 0,6%, alcançando o valor médio de R$ 653,22 por saca. Esses números refletem uma tendência positiva para o setor.
Mesmo com as ligeiras altas nos preços, a liquidez no mercado do café manteve-se baixa, tanto no mercado interno quanto no mercado externo.
Uma das razões para a baixa liquidez no mercado do café do tipo arábica é a insatisfação dos vendedores em relação aos valores oferecidos. Os produtores esperam por preços mais atrativos antes de liberar suas mercadorias. Esse impasse tem contribuído para o ritmo lento nas transações comerciais.
Já no mercado do café do tipo robusta, o principal obstáculo é a oferta limitada. Os produtores têm segurado seus produtos, na esperança de que os preços subam consideravelmente antes de aumentarem suas ofertas. Essa escassez tem impactado a dinâmica do mercado, criando uma atmosfera de incerteza.
Apesar dos desafios enfrentados pelo setor, há razões para otimismo. O aumento nos preços é um sinal positivo e pode atrair mais investidores e compradores. Além disso, a demanda global por café permanece sólida, o que poderia impulsionar os preços no médio prazo.
Na análise anterior, “A colheita do café da safra 2023/24 caminha para sua conclusão, mas não sem desafios significativos. Com a maior parte das propriedades em fase de varrição, as chuvas que caem neste momento podem prejudicar a qualidade dos grãos. A umidade excessiva é uma inimiga conhecida da produção de café de alta qualidade, e os produtores agora enfrentam o desafio de garantir que seus grãos mantenham os padrões esperados”. Clique aqui para ver mais desta análise.
Marco Temporal: Conciliando direitos e garantindo a segurança jurídica
Entenda o polêmico Projeto de Lei 490/2007 e o Marco Temporal. O Brasil enfrenta um dos maiores desafios de reconciliar seu passado, presente e futuro em relação às terras indígenas.
No quadro de Direito Ambiental do portal Agronews desta semana, continuamos a explorar o polêmico tema do Marco Temporal para a demarcação de terras indígenas. No entanto, desta vez, também abordaremos o Projeto de Lei 490/2007 e suas emendas, que oferece a oportunidade de conciliar dois objetivos aparentemente conflitantes: garantir a segurança jurídica para aqueles que ocupam áreas em disputa e proteger as comunidades indígenas tradicionais em seus territórios.
Para esclarecer os detalhes e ampliar o entendimento sobre estas questões, a Dra. Alessandra Panizi – especialista em Direito Agroambiental faz uma análise deste tema. Aperte o Play e confira!
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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