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Indicador do algodão continua em alta

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No mercado do algodão, produtores mantêm posição firme no mercado, veja a seguir mais informações:

O algodão em pluma, continua a surpreender com seu desempenho. Pelo 3º mês consecutivo, o indicador do algodão registrou um aumento, mesmo em meio ao progresso da colheita e do beneficiamento da safra 2022/23.

Em um cenário onde muitos esperariam uma queda nos preços devido à maior oferta decorrente da safra recorde, os cotonicultores permaneceram afastados do mercado spot. Sua atenção está totalmente voltada para as atividades do campo, com prioridade na entrega de contratos a termo. Enquanto isso, produtores ativos demonstraram uma postura firme ao negociar preços nas novas transações, embasados nas valorizações observadas nos mercados internacionais.

algodão

Do lado da demanda, agentes da indústria indicaram uma reação no desempenho das vendas ao longo da cadeia têxtil. Esse crescimento já levou algumas fábricas a aumentarem sua demanda por volumes de matéria-prima. Como resultado, compradores com necessidades mais urgentes tiveram que concordar em pagar os valores solicitados pelos vendedores, especialmente para a pluma de qualidade superior.

De acordo com as estimativas de oferta e demanda da pluma mato-grossense para a safra 2022/23, a oferta da fibra atingiu um impressionante total de 2,64 milhões de toneladas. Isso representa um aumento de 45,54% em relação ao ciclo anterior (2021/22). Esse crescimento foi impulsionado pelo maior estoque de passagem da safra 2021/22 para a 2022/23, combinado com a expectativa de produção recorde para a safra atual.

No que diz respeito à demanda, espera-se que 1,70 milhão de toneladas sejam enviadas ao mercado externo, um aumento impressionante de 79,40% em comparação com o ciclo anterior. Essa elevação é justificada pela expectativa de um aumento na demanda pela fibra brasileira, principalmente de Mato Grosso. Isso ocorre devido às preocupações com a produção de algodão nos dois principais exportadores mundiais de pluma, os Estados Unidos e a Índia, que enfrentam desafios devido ao clima seco e quente afetando suas lavouras. Além disso, a China, um grande mercado consumidor de algodão, também está lidando com problemas climáticos que tendem a direcionar sua demanda para o mercado internacional.

Por fim, com o aumento na oferta e na demanda, os estoques finais de fibra fecharam em 394,04 mil toneladas, um aumento de 14,95% em relação ao ciclo anterior (2021/22). Esse cenário indica um mercado do algodão que continua a surpreender, com cotonicultores se beneficiando das condições favoráveis, enquanto a demanda internacional pelo algodão brasileiro segue em alta.

Na análise anterior, “No mercado do algodão, cotonicultores estão com foco na colheita e contratos a termo. As recentes quedas nos preços externos têm exercido uma influência notável sobre os negócios. A desaceleração nos negócios é influenciada pelas quedas nos preços internacionais desta commodity. As flutuações nesse mercado global têm mantido o ritmo de negociações em um compasso mais lento do que o habitual”. Clique aqui para saber mais desta análise.

mercado do algodão

Marco Temporal: Conciliando direitos e garantindo a segurança jurídica

Entenda o polêmico Projeto de Lei 490/2007 e o Marco Temporal. O Brasil enfrenta um dos maiores desafios de reconciliar seu passado, presente e futuro em relação às terras indígenas.

No quadro de Direito Ambiental do portal Agronews desta semana, continuamos a explorar o polêmico tema do Marco Temporal para a demarcação de terras indígenas. No entanto, desta vez, também abordaremos o Projeto de Lei 490/2007 e suas emendas, que oferece a oportunidade de conciliar dois objetivos aparentemente conflitantes: garantir a segurança jurídica para aqueles que ocupam áreas em disputa e proteger as comunidades indígenas tradicionais em seus territórios.

Para esclarecer os detalhes e ampliar o entendimento sobre estas questões, a Dra. Alessandra Panizi – especialista em Direito Agroambiental faz uma análise deste tema. Aperte o Play e confira!

Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®

AGRONEWS® é informação para quem produz

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