No mercado da mandioca, preços despencam com maior queda semanal desde maio
As oscilações nos preços das commodities são um indicador crucial das condições do mercado. Os preços da mandioca caíram abruptamente na última semana, registrando a maior queda semanal desde maio de 2023. Neste artigo, vamos explorar as razões por trás dessa mudança, examinando os fatores climáticos, a oferta e demanda, e como isso impacta os produtores e a indústria de fécula.
Na semana passada, os produtores se viram diante de uma realidade inesperada quando os preços da raiz desabaram 5,8%. Isso levou o valor médio da tonelada atingir R$ 665,03, o equivalente a R$ 1,1566 por grama de amido. Essa queda leva a instabilidade no mercado da mandioca. Olhando mais de perto, em termos reais (ajustados pelo IGP-DI), essa cifra é 23% menor em comparação com o mesmo período no ano passado.
Condições climáticas favoráveis predominaram em grande parte das regiões produtoras, permitindo que as operações no campo fossem retomadas em pleno vapor. Chuvas na medida certa e temperaturas ideais contribuíram para uma safra robusta. Como resultado, a oferta aumentou consideravelmente, criando uma pressão descendente nos preços.
As condições climáticas favoráveis impulsionaram a oferta, enquanto o mercado da mandioca enfrenta desafios de liquidez. Para os produtores e empresas do setor, a capacidade de adaptação e a busca por oportunidades em meio à adversidade são cruciais para enfrentar essas mudanças.
Na análise anterior, “Nas últimas semanas, uma tendência emergiu, com algumas indústrias optando por restringir a moagem da mandioca. A principal motivação para as restrições à moagem da mandioca é a pressão sobre os preços. O preço médio nominal a prazo da tonelada de mandioca posta na fecularia registrou um leve recuo de 0,13%, chegando a R$ 760,29, o equivalente a R$ 1,2283 por grama de amido”. Clique aqui para saber mais desta análise.
Brasil atinge menor preço da arroba do boi na América do Sul
A arroba do boi no Brasil atingiu o menor valor da América do Sul, em Mato Grosso por exemplo, chegamos ao patamar de R$ 175, deixando os pecuaristas mais apreensivos e nervosos.
No quadro “Fortalecendo a Pecuária” desta semana, o Dr. Faber Monteiro, especialista em pecuária de corte faz um panorama do cenária atual da produção de carne e fornece detalhes importantes das movimentações do mercado financeiro. Aperte o Play e confira!
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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