No mercado da soja, as exportações estão em alta e os preços do frete estão elevados, veja mais informações a seguir:
Exportações da soja seguem em ritmo acelerado, o preço do frete subiu, tendo limitado a comercialização do grão gerando ondulações nos preços.
O aumento nas exportações de soja e milho é uma excelente notícia no entanto, esse aumento também trouxe consigo um desafio inesperado: o aumento nos preços dos fretes. Com fluxo maior de grãos a serem transportados para os portos, a demanda por serviços de transporte disparou, impactando diretamente os custos dos produtores e exportadores.
O Porto de Santos, um dos mais importantes do Brasil, está enfrentando dificuldades em lidar com o aumento do fluxo de soja. Sua capacidade de estocagem está sendo testada ao limite, o que levou a restrições no recebimento de soja. Isso tem afetado diretamente as negociações no mercado interno, uma vez que muitos vendedores agora optam por outros portos.
Em contrapartida, os portos de Paranaguá, no Paraná, e de São Francisco, em Santa Catarina, têm se destacado nas negociações. A disponibilidade de cotas e uma capacidade de estocagem mais confortável tornam esses portos a escolha preferencial para muitos exportadores. No entanto, as entregas estão programadas para outubro de 2023, o que reflete o desafio em encontrar soluções imediatas para a situação.
Em resumo, o Brasil está enfrentando uma fase de alta nas exportações do grão, mas essa bonança vem acompanhada de desafios logísticos. Os altos preços do frete e as restrições nos portos estão forçando o setor a se adaptar rapidamente.
Na análise anterior, “A soja esteve no centro das atenções na última semana, enquanto os preços dispararam em resposta a um cenário de alta do dólar e otimismo quanto à demanda internacional. O mercado da soja está aquecido. Os investidores e produtores estão acompanhando de perto o comportamento do dólar, que tem se mostrado altamente volátil. A escalada do dólar oferece um incentivo adicional para os exportadores, tornando a soja mais competitiva nos mercados internacionais”. Para ver mais desta análise, clique aqui.
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Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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