No mercado do café, com a desvalorização global e a colheita no Brasil, preços estão pressionados
O mercado do café está enfrentando oscilações que têm impactado os cafeicultores brasileiros. A desvalorização das cotações no mercado externo, aliada ao avanço da colheita no Brasil, tem levado a queda acentuada nos valores do grão. Neste artigo, mergulharemos nas razões por trás desse declínio e nas perspectivas para o setor cafeeiro.
Nos últimos dias, os preços do café despencaram nos mercados internacionais. Essa queda está relacionada à desvalorização que afeta diversas commodities, pressionando assim as cotações. Os investidores seguem cautelosos em agosto de 2023.
O Brasil, maior produtor mundial de café, está no auge de sua colheita, que está prevista para se encerrar nas próximas semanas. A colheita recorde está inundando o mercado com uma quantidade significativa de café, o que, por sua vez, está exercendo pressão nos preços.
Os efeitos dessa conjuntura não estão limitados apenas ao mercado internacional. No Brasil, os produtores enfrentam dificuldades no fechamento de negócios, tanto para o mercado interno quanto para o mercado externo. A desvalorização externa se traduz em preços baixos também no mercado interno, levando muitos produtores a considerarem as cotações abaixo do esperado.
Apesar da hesitação dos produtores em fechar negócios em agosto, há uma esperança de que as exportações deste mês não recuem tanto quanto se poderia esperar. Isso se deve em parte aos negócios efetivados em julho, muitos dos quais estão sendo embarcados neste mês. Essa dinâmica pode limitar as possíveis quedas que poderiam surgir devido ao menor número de negócios realizados em agosto.
Na análise anterior, “Por trás da onda de exportações, existe uma combinação de fatores estratégicos e econômicos que têm impulsionado o sucesso do café robusta no cenário global. Um fator crucial é a desvalorização do arábica no mercado interno. Esse movimento resultou em uma redistribuição das proporções nos blends, com aumento da inclusão do robusta em detrimento do arábica. Com mais grãos de robusta disponíveis, as portas se abriram para a intensificação das exportações”. Para saber mais desta análise clique aqui.
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Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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