No mercado do frango, preço do vivo segue em alta impulsionando avicultor
O mês de agosto trouxe empolgação para o cenário avícola. Após queda em julho, o poder de compra dos avicultores diante dos principais insumos viu-se ressuscitar com fervor. Esse ressurgimento, marcado pela valorização do frango vivo, representa uma astuta estratégia da indústria para equilibrar a oferta e a demanda, impulsionando o mercado e o produtor rural.
Na média parcial de agosto (até o dia 16), o quilo do frango vivo alcançou uma média de R$ 4,80, apresentando uma expressiva alta de 8,2% em relação ao mês anterior. Este aumento no preço não é mera coincidência, mas sim um reflexo das táticas inteligentes adotadas pela avicultura.
No mercado do frango, a oferta controlada impulsiona naturalmente os preços e, consequentemente, o poder de compra do produtor.
Além do aumento no preço do frango vivo, os avicultores recebem outro benefício do cenário de insumos. As cotações do milho, componente essencial na alimentação das aves, estão em queda, aliviando os custos de produção. Por outro lado, as cotações do farelo de soja, embora tenham subido, mantiveram uma alta mais contida em comparação com o frango vivo.
Na análise anterior, “A avicultura enfrentou um cenário desafiador em julho, com uma queda significativa nos preços no mercado interno. A oferta elevada de proteína, aliada à redução nas exportações, exerceu forte pressão sobre os valores do produto. Além da abundante oferta, outro fator que contribuiu para a queda nos preços foi a demanda retraída durante o último mês. A situação econômica do país e outros aspectos influenciaram os hábitos de consumo, resultando em uma menor procura pela carne de frango”. Para saber mais desta análise, clique aqui.
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No cenário atual de conscientização ambiental e busca por práticas agrícolas sustentáveis, o quadro de Direito Ambiental traz esta semana uma conversa exclusiva com Afrânio Migliari, executivo do renomado Instituto Mato-grossense do Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigação – IMAFIR.
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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