No mercado do milho, safra recorde impulsiona avanço da colheita, porém preços enfrentam queda, veja a seguir:
Enquanto as máquinas agrícolas avançam na colheita da 2ª safra de milho, um cenário complexo se desenha para no mercado do milho. Novas estimativas oficiais apontam para uma produção recorde do no Brasil, porém, a melhora das condições climáticas nos Estados Unidos e o aumento das perspectivas de safra por lá também têm impactado diretamente os preços no mercado nacional.
Durante a última semana, observou-se um notável afastamento dos compradores do mercado nacional. Esse cenário, em grande parte influenciado pelas previsões de uma safra robusta, impulsionou um ritmo lento nos negócios e, consequentemente, uma tendência de queda nos preços. O Indicador atingiu seus menores patamares nominais desde agosto de 2020, refletindo a pressão sobre os preços.
Uma notícia que reverberou pelo mercado é o reajuste positivo nas estimativas de produção para o milho 2ª safra, divulgado em relatório recente pela Conab. O órgão atualizou a projeção para um valor impressionante de 100,18 milhões de toneladas, estabelecendo um novo patamar recorde. Esse reajuste não apenas enfatiza a capacidade de produção brasileira, mas também eleva a projeção para a produção nacional de milho na safra 2022/23, que agora é estimada em impressionantes 129,96 milhões de toneladas, solidificando ainda mais o recorde.
Enquanto celebramos essa notável conquista no campo, não podemos ignorar os desafios que o mercado enfrenta. A balança entre a demanda e a oferta mundial, especialmente com os Estados Unidos (EUA) apresentando boas perspectivas de safra, impõe uma complexidade única aos preços.
A queda nos preços, também teve impacto em outros setores. Setores como a produção de proteína animal, que dependem significativamente do milho como ração, podem se beneficiar dessa redução de custos, impulsionando margens mais favoráveis e até mesmo a competitividade internacional.
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Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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