Humanos passam por crises de personalidade na adolescência, por conta dos picos hormonais: alguns de nós ficam mais corajosos, outros, acabam mais retraídos. Vacas passam por isso também, de acordo com um novo estudo, feito com vacas leiteiras
A pesquisa, da Universidade de Colúmbia Britânica, no Canadá, concluiu que as vacas podem se tornar mais tímidas ou mais ousadas à medida em que passam da infância para a idade adulta.
O que os pesquisadores fizeram foi testar por um bom tempo as personalidades de várias vacas nesse período de suas vidas. Eles tiravam os animais de seus rebanhos e iam observando como eles se comportavam diante de pessoas desconhecidas e objetos que nunca tinha visto.
A ideia era justamente mapear dois traços de personalidade: a ansiedade por explorar coisas novas e a timidez, não deu outra, algumas vacas que eram retraídas na infância ficaram mais saidinhas. Outras, que eram mais caras de pau nos tempos de bezerra, ficaram mais retraídas. Gente como a gente.
Na infância e na vida adulta, por outro lado, esses traços de personalidade são mais estáveis. De novo, igual acontece com humanos. Espera-se que os resultados ajudem no desenvolvimento de melhores práticas na pecuária.
“Nosso objetivo geral é melhorar a vida dos animais nas fazendas”, disse ao The Guardian a pesquisadora de bem-estar animal Heather Neave, uma das responsáveis pelo estudo.
A motivação não é exclusivamente a empatia com os animais. A saúde dos bichos impacta diretamente na qualidade dos produtos agropecuários. Vacas estressadas, afinal, comem menos, demoram mais para crescer e, no fim, se tornam más produtoras de leite.
“No futuro, as práticas de manejo serão adaptadas ao indivíduo, não ao rebanho, de forma que todos os bezerros e vacas tenham a oportunidade de prosperar na fazenda, e atingir todo o seu potencial produtivo.”
Os incêndios florestais têm se tornado uma preocupação crescente em todo o mundo, especialmente em regiões suscetíveis à seca. No Estado do Mato Grosso, a atual situação é alarmante, com uma seca histórica atingindo a vegetação, transformando-a em combustível e gerando riscos para o meio ambiente e a vida das comunidades rurais. Para abordar essa questão crítica, contamos com a expertise da Dra. Alessandra Panizi, especialista em direito agroambiental, e do renomado ecólogo, Salatiel Araujo, cuja mestria em ecologia e conservação da biodiversidade inclui o sensoriamento remoto aplicado à análise ambiental.
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