O mercado do citros tem sido impactado por uma significativa redução na oferta da tahiti. Como resultado, os preços têm alcançado patamares cada vez mais altos, tanto no mercado interno como externo
A tendência é de que essa escassez persista ao longo do mês de julho e possa até mesmo se intensificar em agosto, impulsionando ainda mais as cotações. Além disso, o verão europeu tem contribuído para uma demanda firme pela tahiti, enquanto o principal concorrente do Brasil, o México, não apresenta uma oferta elevada.
A oferta reduzida de lima ácida tahiti tem sido o fator determinante para o aumento dos preços da fruta. Até o dia 20 de julho, a média parcial registrou um valor de R$ 32,61 por caixa, o que representa uma valorização impressionante de 74,85% em relação ao mês anterior, junho. Comparado ao mesmo período do ano passado, o aumento é ainda mais surpreendente, alcançando 103,3% em termos nominais. A tendência é que esses valores continuem em ascensão, uma vez que a oferta deve se manter restrita ao longo deste mês e possivelmente diminuir ainda mais em agosto.
No mercado externo, a procura pela lima ácida tahiti também tem se mantido firme, especialmente na Europa. O continente desfruta do verão, o que favorece o consumo de frutas cítricas refrescantes, como a tahiti. Com uma demanda crescente, os valores pagos ao produtor brasileiro têm apresentado elevação significativa. A presença do Brasil como importante fornecedor no mercado internacional tem impulsionado suas exportações diante da preferência dos consumidores europeus pela qualidade da fruta produzida no país.
No cenário global da lima ácida tahiti, o México é o principal concorrente do Brasil. Entretanto, atualmente, a oferta mexicana não tem sido um obstáculo relevante para o desempenho brasileiro. A produção mexicana não se encontra em níveis elevados, o que abre oportunidades para o Brasil conquistar e fortalecer sua posição no mercado internacional. A oferta restrita do México, aliada à demanda aquecida no verão europeu, posiciona o Brasil de forma favorável para aumentar suas exportações e ampliar sua participação no comércio mundial de lima ácida tahiti.
Os incêndios florestais têm se tornado uma preocupação crescente em todo o mundo, especialmente em regiões suscetíveis à seca. No Estado do Mato Grosso, a atual situação é alarmante, com uma seca histórica atingindo a vegetação, transformando-a em combustível e gerando riscos para o meio ambiente e a vida das comunidades rurais. Para abordar essa questão crítica, contamos com a expertise da Dra. Alessandra Panizi, especialista em direito agroambiental, e do renomado ecólogo, Salatiel Araujo, cuja mestria em ecologia e conservação da biodiversidade inclui o sensoriamento remoto aplicado à análise ambiental.
Aperte o play e confira esse bate papo super informativo. Aperte o Play!
AGRONEWS® é informação para quem produz