O mercado avícola enfrenta um momento desafiador, com o preço do frango vivo alcançando a média de R$ 4,42/kg nesta parcial de julho, confira:
Apesar de uma leve retração de 0,4% em relação a junho, a baixa liquidez, especialmente nesta segunda metade do mês, é um dos fatores que exercem pressão sobre os valores do frango vivo. A demanda pela carne avícola tipicamente diminui neste período, agravando ainda mais a situação.
Outro fator relevante é a oferta elevada de frango vivo no mercado. A abundância disponíveis para comercialização tem sido um desafio para os produtores, pois o aumento da oferta tende a diminuir os preços. Com uma maior disponibilidade de frangos no mercado, os avicultores enfrentam dificuldades em encontrar compradores dispostos a pagar valores mais altos.
Essa tendência de desvalorização do frango vivo coloca o avicultor em uma posição delicada, uma vez que o poder de compra em relação aos principais insumos da atividade, como milho e farelo de soja, tem registrado seu 2° mês consecutivo de queda. Os custos de produção têm se mantido relativamente estáveis, enquanto o preço recebido pelo vivo tem sido pressionado para baixo, afetando a rentabilidade do setor avícola. Diante desse cenário, os produtores avícolas precisam adotar estratégias para mitigar os impactos negativos da baixa liquidez e da oferta elevada.
O mercado interno se mostra como uma peça fundamental para a sustentação do setor. Estimular o consumo de carne de frango e seus derivados, bem como fortalecer parcerias com varejistas e restaurantes, pode impulsionar a demanda e, consequentemente, ajudar a equilibrar os preços.
O cenário de baixa liquidez e oferta elevada tem sido um desafio para os produtores de frango vivo. No entanto, enfrentar essas dificuldades pode abrir caminhos para a inovação, a busca por novos mercados e a adoção de práticas sustentáveis.
Os incêndios florestais têm se tornado uma preocupação crescente em todo o mundo, especialmente em regiões suscetíveis à seca. No Estado do Mato Grosso, a atual situação é alarmante, com uma seca histórica atingindo a vegetação, transformando-a em combustível e gerando riscos para o meio ambiente e a vida das comunidades rurais. Para abordar essa questão crítica, contamos com a expertise da Dra. Alessandra Panizi, especialista em direito agroambiental, e do renomado ecólogo, Salatiel Araujo, cuja mestria em ecologia e conservação da biodiversidade inclui o sensoriamento remoto aplicado à análise ambiental.
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