Uma semana fria atingiu grande parte do Brasil, especialmente a região sul, estendendo-se também à região sudeste. Embora não haja uma relação direta com o consumo, essa semana foi marcada por uma tendência de queda nos preços pagos ao produtor. Neste artigo, exploraremos os impactos dessa queda de preços e as oportunidades de exportação que estão surgindo no mercado da piscicultura.
Assista abaixo a análise completa feita por Francisco Medeiros, presidente da Peixe BR. Aperte o Play!
Piscicultura: Queda nos preços e oportunidades de exportação impulsionam o setor
Queda nos preços na região dos Grandes Lagos
Começando pela região dos Grandes Lagos, observamos uma redução de quatro centavos no quilo da tilápia. O preço médio comercializado foi de R$ 10,12. No sul de São Paulo e no norte do Paraná, também registramos uma queda de quatro centavos no preço, com uma média de R$ 9,57. Já no oeste do Paraná, a queda foi de apenas um centavo, com o preço médio de R$ 9,36.
Estabilidade no mercado de peixes nativos
Na região de Morada Nova de Minas, pelo terceira semana consecutiva, observamos preços estáveis. O preço médio comercializado foi de R$ 9,31. Esse período de estabilidade é normalmente marcado por vendas mais calmas, mas mantém o mercado de Manaus, Belém e Maranhão com boas perspectivas.
Oportunidades de exportação e a queda das tarifas de importação
No âmbito das notícias sobre a tilápia, uma medida importante foi tomada esta semana. As tarifas de importação para a tilápia congelada do Brasil foram reduzidas a zero, antes estabelecidas em R$ 12,60. Essa mudança tem como objetivo estimular a importação de tilápia fresca pelos Estados Unidos, que são os principais exportadores de filé de tilápia. Devido a problemas sanitários e econômicos, os Estados Unidos têm enfrentado quedas significativas nas importações, abrindo uma grande oportunidade para as empresas brasileiras aproveitarem.
Uma perda inestimável para o agro
Encerrando essa semana, recebemos uma triste notícia para o agronegócio brasileiro: o falecimento do ex-ministro Alisson Paulinelli. Ele foi o responsável por abrir o cerrado para o mundo, transformando-o em um grande celeiro de produção de grãos e proteína animal. Seu trabalho deixou um legado importante e contribuiu para o crescimento do setor agrícola do país.
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