Os recursos do vão apoiar a produção agropecuária nacional até junho de 2024. Plano Safra incentiva o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis
Os produtores rurais de Mato Grosso poderão contar na próxima safra com os recursos do Plano Safra 2023/2024, que terá R$ 364,22 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional de médios e grandes produtores rurais até junho do próximo ano. O valor reflete um aumento de cerca de 27%% em relação ao Plano anterior. O número é o maior desde a criação do Plano Safra.
Mato Grosso, que lidera a produção agrícola e pecuária bovina nacional, contribui com cerca de 17% do Valor Bruto da Produção, ou seja, mais de R$ 195 bilhões. Essa liderança é impulsionada pela produção da soja, principal produto agrícola brasileiro. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento, a estimativa para safra 2022/2023 para o estado é de 45,6 milhões de toneladas da leguminosa do volume total a ser colhido no Brasil, de 155,7 milhões de toneladas.
Os cultivos de milho e de algodão também merecem destaque. O estado vai colher na safra 22/23 48 milhões de toneladas de milho e 5,1 milhões de toneladas de algodão (caroço e pluma).
A pecuária bovina no estado abrange um rebanho de 32,4 milhões de cabeças (em 2021). O Brasil produziu, em 2022, 8 milhões de toneladas de carne bovina, cerca de 17% correspondem ao estado do Centro Oeste, ou 1,4 milhão de toneladas.
O Plano Safra 2023/2024 incentiva o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis, com redução das taxas de juros para recuperação de pastagens e premiação para os produtores rurais que adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis.
Do total de recursos disponibilizados para a agricultura empresarial, R$ 272,12 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 26% em relação ao ano anterior. Outros R$ 92,1 bilhões serão para investimentos (+28%).
Os recursos de R$ 186,4 bilhões (+31,2%) serão com taxas controladas, dos quais: R$ 84,9 bilhões (+38,2%) com taxas não equalizadas e R$ 101,5 bilhões (+26,1%) com taxas equalizadas (subsidiadas). Outros R$ 177,8 bilhões (+22,5%) serão destinados a taxas livres.
As taxas de juros para custeio e comercialização serão de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp e de 12% a.a. para os demais produtores. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% a.a. e 12,5% a.a., de acordo com o programa.
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