O mercado pecuário foi surpreendido no dia (22) com a confirmação do Mapa do caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) em um animal de 9 anos no Pará
Vulgarmente conhecida como “vaca louca”, a EEB, em sua forma atípica, ocorre de maneira espontânea em
animais mais velhos e não apresenta risco para o consumo humano. Ainda assim, o ocorrido resultou na paralisação das negociações da proteína animal que em função do protocolo sanitário, as certificações de carne bovina estão suspensas temporariamente pelos próximos dias, aguardando a retomada da China.
A notícia trouxe impactos negativos para o boi gordo no contrato corrente da B3, que chegou a registrar queda de 3,47% em 22 de fevereiro ante 17 de fevereiro, após a nota informativa do Mapa. No âmbito nacional, a carne que seria destinada para a China deverá ser redistribuída para o mercado interno, o que pode impulsionar a pressão negativa dos preços.
De acordo com o Mapa, “as carne para consumo no mercado não é afetada pela confirmação de caso de “Vaca louca”. Diante da confirmação de um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da “vaca louca”) em um animal macho de 9 anos em uma pequena propriedade no município de Marabá (PA), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) vem adotando todas as providências governamentais para o mercado de carnes brasileiras”.
Mercado Financeiro
- Arroba do boi caiu: as incertezas em função da notícia da “vaca louca’’ resultaram em pressão baixista no mercado. Dessa forma, a arroba do boi caiu 0,56% no comparativo semanal e foi cotada a R$ 241,44;
- No Vermelho: na mesma conjuntura dos machos, a vaca gorda registrou queda de 1,01% ante a última semana e fixou-se em R$ 222,94/@;
- Escala de abate: a saída das compras de algumas plantas frigoríficas no estado de Mato Grosso acarretou o recuo em 7,45% na escala de abate, que encerrou a semana na média de 9,98 dias.
Por Daniele Balieiro com informações do Imea
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