Em Mato Grosso, até a última sexta-feira (13/01), a colheita da soja para a safra 2022/23 atingiu 2,38% das áreas previstas
Neste início, o ritmo nas lavouras está 1,79 p.p. atrás do observado na safra 2021/22 e 1,17 p.p. em relação
à média dos últimos cinco anos. Com o grande volume de chuvas e a baixa luminosidade nas últimas
semanas, o ciclo da soja aumentou em algumas regiões, o que dificultou a retirada da oleaginosa.
Apesar do atraso, até o momento as lavouras apresentam condições dentro do esperado pelos produtores na maior parte de Mato Grosso. Entre as regiões, destaque para a oeste e sudeste, que apresentaram os maiores percentuais de áreas colhidas, de 3,56% e 3,35%, respectivamente.
Por fim, para a próxima semana as estimativas do NOAA projetam volumes significativos, com precipitações de 35 a 45 mm na maior parte de Mato Grosso e volumes mais intensos nas regiões médio-norte e nordeste, podendo ser um ponto de atenção para o ritmo da colheita e para as culturas de segunda safra no estado.
De acordo com a análise desta semana do Cepea, “Os preços caíram no mercado da soja brasileiro na semana passada, pressionados pela desvalorização do dólar, pelo enfraquecimento do prêmio de exportação e por estimativas indicando safra 2022/23 recorde no Brasil – prevista em 152,71 milhões de toneladas pela Conab e em 153 milhões de toneladas pelo USDA”.
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Mercado Financeiro
- Chicago em alta: com a estiagem na Argentina e as atenções com a safra do Brasil, o valor da soja em Chicago apresentou aumento de 2,42% ante a semana passada;
- Queda do dólar: após a divulgação da queda na inflação americana, o dólar desvalorizou 4,00%, no comparativo semanal, sendo cotado na média a R$ 5,19/US$;
- Paridade cai: com o recuo do dólar e do prêmio futuro, o preço paridade março de 2023 apresentou queda de 2,64%, em relação à semana passada, na média de R$ 139,88/sc.
Por Daniele Balieiro com informações do Imea
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